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Jul 11, 2023

Presidente da Nigéria nomeia principais aliados da oposição e leais para o seu gabinete

LAGOS — O presidente da Nigéria, Bola Tinubu, apresentou uma lista de 28 ministros propostos ao Senado do país, nomeando vários ex-governadores de estado e conselheiros de longa data para o seu primeiro

LAGOS — O presidente da Nigéria, Bola Tinubu, apresentou uma lista de 28 ministros propostos ao Senado do país, nomeando vários ex-governadores de estado e conselheiros de longa data para o seu primeiro gabinete.

Entre os ex-governadores na lista apresentada na quinta-feira estão Nasir El Rufai, do estado de Kaduna, no norte, e David Umahi, de Ebonyi, no sudeste. Mas a figura mais notável é Nyesom Wike, do estado de Rivers, rico em petróleo, que é membro do Partido Democrático Popular, da oposição. Wike rompeu notavelmente com seu partido para apoiar Tinubu durante as eleições gerais de fevereiro.

Tinubu também nomeou três aliados que recentemente tornou conselheiros especiais, nomeadamente Wale Edun, Dele Alake e Hannatu Musa Musawa. Edun, economista e antigo comissário das finanças quando Tinubu era governador do estado de Lagos no início da década de 2000, tinha sido amplamente cotado para um cargo ministerial de alto nível no período após as eleições presidenciais.

Tinubu teve 60 dias após a sua tomada de posse, em 29 de maio, para enviar a lista de nomeados ao parlamento, em linha com uma nova exigência constitucional. Até agora, ele nomeou dezenas de conselheiros especiais, demitiu o chefe do banco central e substituiu chefes das agências militares e da força policial do país.

Ele abalou a economia da Nigéria com uma série de mudanças políticas em oito semanas como presidente. A remoção dos subsídios aos combustíveis e a unificação das taxas de câmbio desencadearam um choque significativo em todo o país, sentido na forma de aumento dos preços dos alimentos e dos transportes.

Nenhum dos indicados foi anunciado com os cargos esperados, dando continuidade a uma tradição que alguns questionaram. De acordo com carta lida no Senado, Tinubu poderia acrescentar mais indicados à lista proposta de ministros posteriormente. A constituição nigeriana determina que cada um dos 36 estados do país tenha um ministro.

Waziri Adio, ex-chefe da Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativas da Nigéria que agora lidera o grupo de reflexão Agora Policy em Abuja, disse que os nomeados de Tinubu reflectiam uma inclinação para “recompensar as pessoas que trabalharam pela sua vitória e os leais a longo prazo, com uma pitada de tecnocratas”. .”